quarta-feira, 24 de novembro de 2010

NORDESTE. BAHIA.

Semi-árido.
Projeto de Redenção.
“Verde que te quero verde”.




                           O Estado da Bahia, é um dos estados do nordeste com enorme área do semi-árido, da seca, sem regulares chuvas.

                            São, ao todo,realmente, da região de seca, centenas de  municípios.

                           O que tem feito os governantes, sejam federal, estadual ou municipal?

                           Quase nada, ao longo da historia, sem se contar com a total falta de técnica e muita demagogia no pouco que fazem.

                           O governo estadual, quase nada faz e quando ocorre alguma coisa é o “socorro” também eleiçoeiro, sem agir como estado, visando o bem estar real, visando encerrar ou equacionar o problema secular.

                           O municipal, nada, absolutamente nada, a não ser alguns “carros-pipas” levando água suja e porca para saciar a sêde de uma população insaciável.

                            Entretanto apregoam: gastam-se bilhões!

                            Está tudo estupidamente errado. Os corruptos se locupletando, enriquecendo-se com o dinheiro arrancado das veias de uma gente sofrida, esquálida e sofredora dos impostos estratosféricos.

                           A região desertificando-se, não podendo mais siquer plantar e colher para a subsistência própria.  

                           Tudo foi desmatado, os rios e riachos secos, represas não são feitas, reflorestamento zero.

                           Campeia a miséria enquanto bilhões são gastos sem lógica, sem tecnologia, sem investimento, numa falsa manifestação de remediação.

                           O nordeste precisa de investimento sério, a começar pela Bahia. Precisa de projeto sério, sem politicagem, sem demagogia, sem corruptos, composto dos homens de bem, de reservas morais.

                            Vamos incrementar um projeto que já dispomos.

                           Se você é agrônomo, veterinário, zootecnista, assistente social, medico, advogado, odontólogo, professor ou qualquer outra categoria profissional, independente da formação superior e se deseja ajudar o seu país, a começar pelo nordeste e como piloto os sertões da Bahia, contate conosco. Vamos falar e agir.

                            Sozinhos somos ineficazes mas unidos tudo podemos.




Nossos Contatos:
Antonio Paraguassú Lopes
End: Rua João Cachoeira, 632 – 1° Andar
Tel: (11) 3071-0349 / (11) 3105-3638
e-mail: a.paragua@hotmail.com

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

A traição – Seu preço

            Confesso que votei no José Serra. Votar no PT de Lula, Zé Dirceu, Genoino, Paulinho, Wagner, Palocci, Dilma e Eronildes, Martha e toda a “curriola”, seria um desafio que me imporia contra a ética e a honestidade que sempre pratiquei.

            E por que o Serra perdeu? Muito simples.

            Impôs-se, pela segunda vez, como candidato. “Sou o único bom”.

            Quando da segunda disputa, 2006, juntamente com Aécio Neves, por ter os seus interesses pessoais combatidos, tudo fez para que o Dr. Geraldo Alkimin, não saísse candidato, naturalmente, não fosse eleito.

            Nada fez para deflagrar uma campanha de partido, vestindo a camisa. O Aécio, seguindo a dialética do Serra, também interessado, fez o jogo da omissão. Tirava um concorrente do caminho das suas pretensões. Veio 2010. Ora, sobraram, pois, os dois, Serra e Aécio.

            A luta da traição ao partido, sibilina, recíproca, foi infernal. A vaidade e o pouco respeito ao partido e ao Brasil fizeram com que um desgaste imenso jogasse por terra o ideal da corrente partidária séria.

            Brigaram e brigaram na calada da noite e ao sol a pino. Um queria ser o rei a qualquer custo e o outro não admitia a hipótese.

            Por que ser príncipe?

            Por que não colocar a coroa sobre a própria cabeça?

            A luta prosseguiu, implacável e o tempo correndo. Num momento, impôs-se uma situação e, então, o perfil do “homem”, do ser humano se fez claro, como sempre acontece.

            Por que não trair como já o fizeram antes, dando o troco sem passar recibo?

            Se você não me aceitou, o pódium teria que ser seu que contra mim digladiou, por que vou sair como um amigo, lutar por uma causa que é pessoal, não visa o bem estar, não visa o bem geral?

            Por outro lado, votei, também, no Dr. Geraldo Alckmin para governar São Paulo.

            Que procedimento! Que postura de homem de bem!

            Embora preterido, traído, largado ao léu da própria sorte há quatro anos atrás, saiu a campo, lutou, brigou por um ideal. Semblante digno, pessoa honrada, traz a marca acentuada da felicidade, do sentimento puro, do respeito a si próprio e aos seus e, só não entendi, até hoje, a aceitação de uma secretaria, talvez uma estratégia pontual, mas fica a indelével marca, sei lá, do perdão.

            Se perdão, faz parte de sua índole.

            Há uma necessidade urgente da “brotação” de um líder nacional. A nação não suporta traições e traidores, muito menos e enxurrada das malíficas vaidades, dos subterfúgios dos interesses mesquinhos.

            De quem será e de que forma nova traição surgirá?

            Parece a história do príncipe perfeito que destruiu todos os seus súditos para impor-se coroado.

            Quando percebeu que estava só no principado, atirou-se precipício abaixo.

            A traição pode não levar ao precipício mas poderá levar aos estertores da solidão. 

            Não existe coisa pior aos vaidosos que a não disposição de áulicos.

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Aos advogados militantes

            A advocacia é uma arte, muito bela, muito fascinante. É uma arte que requer um universo de conhecimentos, rapidez de raciocínio e muita lógica.

            A ética é o esteio do profissional sério. A educação é ferramenta básica no trato com os magistrados, serventuários e clientes.

            A firmeza, também, indispensável para que não se deixe tripudiar por ninguém.

            Talvez a firmeza seja o ponto fundamental pois, sem ela, o advogado perde a sua estatura moral.

            Hoje, porem, o nível dos representantes do Poder Judiciário caiu, salvo honrosas exceções, ruiu por terra.

            O conhecimento é de pouca maestria, a ética está desaparecendo, a educação doméstica passa ao largo e a firmeza virou grosseria prussiana medieval.

            O desenrolar da vida, dos processos, é uma vergonha. São as greves, os feriados, as férias, os dias enforcados, a preguiça, o péssimo funcionamento dos cartórios, enfim, tudo está se transformando num verdadeiro caos.

            Ninguém se coloca na posição de responsável embora haja o preenchimento dos cargos, das funções, dos pagamentos.

            O advogado vê, diariamente, distorções morais, omissões ao ponto de uma citação inicial demorar mais de TRÊS ANOS!

            Parece mentira ou desídia do profissional mas não é. Temos prova material.

            Pior, manda-se expedir cartas ao “autor” para prosseguir, sob pena de extinção! É assim que se cumpre as ordens do CNJ?

            Só que, há pedidos e mais pedidos não juntados ou não lidos.

            A coisa é muito grave e não se tem a quem recorrer e se houver tentativa para tanto, há o risco da vindicta, da retaliação.

            Representar à Corregedoria, para que?

            A pena máxima, a pena de estarrecer é a aposentadoria compulsória, sem prejuízo dos proventos integrais.

            É ironia, é desrespeito ao cidadão.

            Não teem tido os advogados quem os representem sem temor reverencial, sem medos, sem interesses.

            Cuidar das suas mazelas processuais, bater às portas dos Tribunais exigindo trabalho, honestidade, proficiência. Ir à imprensa séria. Lutar. Exigir que andem os processos, respeito pelos que os atendem com a natural reciprocidade.

            Gostaria de ver e participar de uma associação que pudesse ser porta-voz dos profissionais, no seu “dia a dia”, nas suas aflições, agindo por sua conta e ordem nos momentos difíceis.

            Vamos pensar juntos?

            Nossos problemas são locais, são dos profissionais. Deixemos as coisas do Paquistão, Cuba, Sérvia, Croácia e cuidemos das coisas dos advogados.

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Esfacelamento dos Poderes da República

                  Um livro, por mais singelo que seja, hoje, no Brasil, colocado ao público leitor, não pode, em hipótese nenhuma, abordar o tema “Esfacelamento dos Poderes da República”.
                  A coisa é muito séria e não se pode, em sã consciência, deixar de dizer-se aos jovens, o que está acontecendo.
                  Os poderes executivo, legislativo e judiciário, tripé de Montesquieu, “independentes e harmônicos entre si”, no Brasil de hoje, esfacelados, geram o medo, o temor da chegada de fatos e situações incontroláveis. Todos os três perderam a compostura, a dignidade, o respeito.
                  Lembremos alguns fatos incontroláveis. O mensalão, da chefia da Casa Civil do governo Lula, na pessoa do ministro todo poderoso, Zé Dirceu.
                  Compraram-se votos no Congresso, compraram-se “parlamentares” para mudar de partido; compraram-se jornais, revistas e televisões; Dinheiro para “acabar” com a pobreza distribuída a miseráveis numa forma asquerosa de suborno eleitoral com o pomposo título de “bolsa família”, “bolsa escola”, bolsa de fabricação de preguiçosos, beberrões e coisas do gênero.
                   Pura e imoral demagogia. Ministros “punidos” e perdoados, autoridades que “ nada sabem, nada vêem”.
                   Impostos escorchantes, contratos imorais, projetos megalomaníacos e imorais como a transposição do Rio São Francisco, mera forma de desviar bilhões e bilhões, leitores, para matar o Rio, empobrecer as gentes e enriquecer políticos e empresários da Engenharia. Financiam-se partidários “companheiros” para invadir propriedades, sem escrúpulo, sem respeito ao direito do cidadão ( art.5º da Constituição Federal). O executivo silencia, aceita. Os bancos sob a proteção do Executivo cobram juros de até 20% (Vinte por Cento) ao mês. Um escândalo, uma imoralidade capaz, porém de financiar e dar suporte a governos pouco corretos.
                  A justiça morosa não reprime e legislativo aplaude.
                  Os Institutos de Pesquisas brincam com os números e induzem a sociedade a acreditar em porcentagens enganosas. E assim continua o Brasil até que seu povo acorde.

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

O “dia a dia” do ser humano

            O ser humano, realmente, é algo muito estranho e diferente. Não há um dia e, às vezes, durante a noite ele se depara com uma gama infindável de problemas.
            São problemas entre marido e mulher, pais e filhos, vizinhos, amigos, parentes, sócios, empregados, parceiros, concorrentes, negócios, paixões, carros, colégios, religião, política, enfim, o cérebro não para de criar, sentir e imaginar um milhão de situações as mais diversas.
            Então, o homem já acorda cansado, “estressado”, põe o indumentário e vai à luta.
            O elevador não vem, o porteiro interrompe o seu andar, o automóvel não “pega”, a gasolina está na reserva quando, por sorte, o pneu não está vazio.
            Chega ao escritório e vê que os seus auxiliares não chegaram: o trânsito com certeza.
            A mesa cheia de problemas e o escaninho do “contas a pagar”, entupido até a boca.
            O telefone toca e é o cliente que ontem ligou querendo informações do trabalho acordado. A água acabou, idem as toalhas do “toilette” e, inclusive o papel higiênico.
            O gerente do banco ligando, o vendedor da telefônica, do canal por assinatura, da revista, do plano de saúde e do investimento imobiliário.
            Durante o almoço só se fala de negócios, de trabalho. Há, ainda, aquela reunião fora para o absolutamente nada. Toma-se água e cafezinho e marca-se outra para a solução final. De que? Ninguém responde. Mas agenda-se assim mesmo pois o fato faz parte do “dia a dia”.
            Todos negam mas correm apressados para ver a novela das oito, o Jornal Nacional ou o mundo cão dos diversos canais povão.
            Misérias, sexo, estupro, corrupção dos membros de governos, drogas, “opções”  de vida amorosa, tudo de ruim que a sociedade produz.
            Dorme ou tenta dormir tomando até tranqüilizantes “faixa-preta” pois, ao final da noite, seu time de “footbal” perdeu.
            Acorda, no dia seguinte e começa tudo de novo.
            É o retrato do ser humano.

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

A Greve da Justiça

       A greve que ainda mais paralisa a morosa, a tartaruga Justiça, está atingindo às raias da imoralidade. Já se aproxima de 04 meses. Ninguém diz nada, ninguém faz nada como se a Justiça de São Paulo fosse uma verdadeira anarquia.
       Por que a greve?
       Política? Vemos a “CUT” com suas bandeiras vermelhas, na praça João Mendes aos gritos e brados pois o “povo unido jamais será vencido”.
       O que é que tem a “CUT” com os movimentos de funcionários públicos do Poder Judiciário?
      Gozado: a OAB não toma uma posição, as Associações dos Advogados não gritam que o cidadão espera Justiça, os advogados merecem sobreviver.
       A greve é imoral como são imorais as omissões.
       Por que o Estado, o governo, não toma uma posição radical? Por que não demite toda essa corja preguiçosa e não convoca um novo concurso?
       Se quiser resolver a situação vergonhosa da Justiça basta mudar a legislação, submeter os funcionários e a administração dos Cartórios a empresários. Ah! Aí todos terão que trabalhar, difíceis as “licenças” para tratamento de saúde no Guarujá, passeios e férias, dias enforcados e parentes doentes sempre às sextas ou segundas feiras.
       Srs. dos Tribunais! Deve haver uma saída, deve haver um meio de se fazer andar a Justiça.
       Como está ela é um barco à deriva, sem comandantes, sem capitão.
       Qual o medo de enfrentar os grevistas, a “CUT” e os companheiros do Hugo Chaves?
       Rabo preso?

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Ficha limpa

       Há, no Brasil, uma empresa responsável por anotações da vida pessoal dos cidadãos para oferecer dados aos seus associados, bancos, lojas, indústrias.
       Essa empresa é a “Serasa Experian”.
       Consta que muito ligada aos banqueiros. É o anjo da guarda deles.
       O que nos chama a atenção é o seu poder sobre todos os cidadãos, sobre a Lei maior da República.
       A nós nos parecer estar acima do que prevê o Art. 5º - inciso X da Constituição Federal.
       Art. 5º - Todos são iguais perante a Lei.
       Inc. X – são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito à indenização pelo dano material e moral decorrente de sua violação.
       Ora, a Lei maior é clara e qualquer outra norma, prática, ou decisão judicial que a fira não deve ter qualquer valor.
       Entretanto, com relação à Serasa Experian, parece haver uma permissão que entendemos inconstitucional e pouco criteriosa. Quando em jogo um “cadastro”’ levantado, diretamente pelo interessado, dele privativo e relativo aos seus negócios, é uma atitude sua e exclusiva. Entretanto, quando alguém, com fito de lucro faz a sua lista, negocia-a para abastecer um mercado, universal, desde que remunerado, muda tudo, é cadastro negociável, é atitude pouco ou nada honesta. Pior quando as anotações cedidas, vendidas, a quem quiser comprá-las são mentirosas por alguma forma.
       Aí a coisa é muito séria. Ainda que a anotação fosse verdadeira não se pode admitir que o cidadão, bom ou não, se veja devassado, sua vida exposta, seu crédito abalado, seu nome sujo. 
       São milhares e milhares de cidadãos entregues ao léu da sorte, sem sua privacidade preservada.
       O que é curioso é que o cidadão é que deve provar que é honesto e para tanto, ir à Justiça, é o único meio.
       Ah! Ela, com a velocidade da tartaruga, alimenta por meses e anos a ficha suja do homem que nada deve.
       Pior, ninguém responde por nada e quando ocorre uma medida, depois muito tempo, cumpre o ofício judicial de “limpar a ficha”, quando lhe aprouver. Nem a ordem judicial é cumprida de pronto.
       E nada mais.
       Realmente, não é um País que se respeite pois ele não respeita os seus cidadãos.